sábado, 29 de agosto de 2009

O CULPADO: O JOGO


Não existe título melhor para esse post, O JOGO. Vale até um sub-título: de quem é o interesse? ou Será que ninguém ganha? Caberia muitos outros aqui também, mas vamos ao que interessa.

Escuta-se, lêe-se, escreve-se (quantos se) pela internet, ou até mesmo fora dela, que a distribuição de material protegido por lei não seria crime.

Seria ou não seria? Eis a questão.

Pela lei especificamente falando, a distribuição não é "totalmente" crime (visto, desde que não obtenha-se lucro nessa distribuição o que é defendido por quase todos na internet), pois o mesmo também infringe os direitos autorais.
Mas o material é exposto sem o devido autor o permitir? Como não é crime?
Muitos encontram a brecha citada acima (distribuição gratuita) como a desculpa para o não crime, já que a lei não fala de internet e/ou outras tecnologias.
Há quem ainda diga o absurdo (como vi em um vídeo) que não seria crime, pois a prática não subtrai do produto original, só copia sem o subtrair. Hããã????
Ahhh, mas o subtrair que o advogado falou seria arrancar um pedaço do produto, seria isso?
Mas se eu entender de outra forma: a subtração como a não obtenção do lucro que seria gerado pela industrialização do produto, visto que o lucro é o foco de quase todo material, alimento, etc que é industrializado. Desde que seja de forma direta ou inditera ao produtor, não importa é visado o lucro! Logo, então, porém está sim subtraindo algo do produto.

Mas será que não existe realmente lucro com essa distribuição?

Veremos um por um, citarei adjetivos para indentificar cada um:

1º O Poderoso (o que produz):

O poderoso, fica em sua casa geralmente longe da "fábrica", onde alguns necessitados ralam "trabalhando" para ele reproduzindo material (DVDs e/ou Cds) protegidos por direitos do autor. Ganha seu dinheiro sem nenhum esforço, em cima do trabalho alheio (autor, produtor, distribuidor, grvador etc) e no final do mês: bolso cheio. Tanto dele como de alguns "comparças".

2º O Necessitado (coitado):

Trabalha para o poderoso. Ficam na "fábrica" trabalhando num comércio ilegal, porque precisa e se chegar algum "comparça" não tão "comparça", o indicia ou leva preso. Mas prontamente é substituido por outro coitado.

3º O comparça (esperto):

São concursados, fardados, se acham o dono de tudo e todos. E como estão praticando "sempre a lei", podem tudo. Mas claro que existe excessão!

4º O solidário (solidário mesmo):

Monta seu site ou blog e começa com seu "Criança Esperança" (sem querer ofender ao projeto da major), doando a todos, tudo que possui. Mas esquece que ao distribuir, ele não pediu ao autor, ele distribui para pessoas bem intensionadas (a vítima) e mal intensionadas (o poderoso).

5° A Vítima (o mais prejudicado, podemos dizer):

Na grande maioria, não possui dinheiro para pagar por nada, tudo é caro, desde um alfinete até uma locação de DVD. Mas paga internet e tem computadore em casa. Ahh, não esquecemos que temos direito a inclusão digital. É lutador ferrenho pelos seus direitos na internet (os que são de seu interesse, na maioria os que não mexam com seu bolso). Possui uma falsa liberdade de direitos, pois os mesmo infringem vários como: não concordam com a opinião contrária do vizinho, alguns usam a máscara da democracia quando dono de páginas, mas se for contra as idéias dele, mostra sua verdadeira cara de ditador. Busca sempre proveito próprio, à favor de movimentos em prol dos direitos até incentiva, mas não tem coragem de sair de trás da tela do computador. É MENTIRA PURA!


6º A Vítima 2 (blogueiro barra compartilhador barra gente muito fina barra o da hora barra, affs vamos parar de adjetivos para o cara-de-pau):

Possui um blog, comunidade e/ou site. Disponibiliza os materiais que ele nunca UPA na net, mas encontra por acaso faz a caridade de postar. Fazendo também a questão de informar que não UPOU, só encontrou. É o típico, ACHADOR! Nem lucra com nada.
Então além de ACHADOR é MENTIROSO? Hãããã???? Jamais diga isso, Ana.
Digo! Mas ele não ganha com a publicidade do site barra blog barra comuni... opaaaaa, comunidade não ganha dinheiro, só popularidade.
Pois é até popularidade é bom, enche o ego.

Para finalizar:

7° Os Culpados (ditadores barra ladrões barra imprestaveis barra manipuladores barra exploradores, ixi tanta coisa poderia colocar aqui segundo as vítimas)

Sim, você acertou!
São eles mesmo: os políticos e/ou a indústria "FONOAUDIOVISUAL" (brincadeira, mas entenderam). Sim são os vilões, cobram das pobres vítimas, COITADAS...
Cobram muito caro. Realmente alguns chegam a explorar, FATO!
Mas paga quem quer, não é? NÃOOOOOOOO, falam as vítimas, temos direito a cultura e sem pagar. Mas que eu lembre existe cultura de grátis também. Cadê os museus, exposições de arte, etc? Hãããã? Isso existe na net? Perguntam as vítimas.
Claro que existe! Ahhhh, mas isso é chato!
Pois é então não fala que não existe.
Mas queremos música, shows, séries. OK, ok!
Então por que não reclamam também com o cantor? Faz um baixo assinado e encia a ele, solicitando que ele disponibilize as músicas no site dele, já que ele ganha com shows. Por que ele tá preso a uma gravadora sanguessuga? Ele é rico, não precisa e nem sobrevive com o dinheiro dos CDs e DVDs, então ele faz isso com vocês por quê? Será que ele também não curte isso tudo de vender CDs e/ou DVDs ou será que relmente ele é preso a uma gravadora vilã?

Então mostra mesmo que existe todo um JOGO de interesses. De quem? De cada um, mas nenhum está do lado que quem produz, é criativo, trabalha para compor, expor suas idéias, o trabalahdor real. O iniciante no jogo: o autor.


Temos direito à cultura, mas não o direito que roubar cultura!


GAME OVER

Link da imagem

sábado, 22 de agosto de 2009

ELE AINDA NÃO SABE DE NADA


Mas eu pensei que lula fosse um molusco e não um pirata!

Mas ele não apoiava os "SEM TERRA"? Ah, mas virou presidente!

Mas ele não é deficiente físico, pois falta um dedo? Mas não é inválido!

Mas como virou Presidente da República? Não sei!


GRANDEE......................................PAUSA!


Pois é somos o primeiro país a possuir um presidente tão versátil ao ponto de ser um molusco, um ser humano, um ex-sem terra, um presidente e por fim UM PIRATA.

Mas ainda cabe mais um animal na história "um camaleão" sim, o Lula também pode ser considerado um camaleão, pois aonde nosso Exc. Sr. Presidente vai (palestras, comitês, entrevistas, fóruns, floresta ou mar que o chamem) ele consegue deixar seu "carisma".

ELE É O CARA, chamado por OBAMA-"MAN", vendo seu carisma e popularesca imagem.

Mas como um homem que "não esqueceu" seus companheiros (SEM-TERRA), anda apoiando fielmente os pobres coitados sem moradia. Será?
Dizem as más linguas do Jornal Folha de São Paulo que os SEM-TERRA, SEM-ABRIGO ou SEM-NADA, que o nosso presidente já foi um dia, não é fiel é sim um TRAIDOR. Pode isso? Ver link da matéria

Acredito que é puro engano, pois o molusco, pois o Lula apóia a todos os movimentos que lhe é conveniente.
No dia 26 de junho em um Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre. Lula foi totalmente contra o AI-5, conhecido como Projeto Azeredo. Visto a manifestação de pessoas contra esse projeto, Lula disse:

“Essa lei que está aí não visa corrigir abuso de internet. Na verdade, quer fazer censura. Precisamos responsabilizar as pessoas que trabalham com internet, mas não proibir ou condenar. É interesse policialesco fazer uma lei que permite que as pessoas adentrem a casa de outras para saber o que estão fazendo, até seqüestrando os computadores. Não é possível!”

Ai lhe pergunto:
Se nesse Fórum tivessem pessoas contra o projeto e pessoas a favor, meio a meio, o que o Presidente falaria?

Se Lula estivesse no Maracanã num jogo entre Corinthians e Flamengo (não entendo nada de futebol), você acha que Lula ficaria do lado de quem? Dos dois é claro!

Ele diria que não tem time nenhum e que os dois possuem ótimos jogadores, que a torcida é bonita, a camisa tem cores harmoniosas e o que importa não é vencer e sim competir.

Mas como no Fórum só tinha um lado, ele disse o que disse!

Arrisco a dizer que se a platéia fosse dividida ele discursaria:

Que o projeto tem que ser pensado e é necessário corrigir prováveis erros, mas que deve ser colocada uma ordem na internet, mas sem punição. Pois vivemos num país democrático e não policialesco. Que os jovens necessitam de cultura e baixar música e filmes é cultura, mas também prejudica as gravadoras, produtoras e os cantores. Que deve ser feita uma lei que beneficie ambos.

Ou seja, se observarmos em vários momentos, "O CARA", está sempre em cima do muro ou não sabe de nada. Pois lá onde ele "trabalha" acontecem coisas que o mesmo sempre desconhece.

Continuo sem entender!

Mas uma coisa eu sei: o Lula deve ter ficado com medo que entrassem em sua casa e vissem q ele mesmo baixa música pela internet e o seu PC fosse confiscado por infringir a lei de direitos autorais.
Mas acho que até o PC dele diria que não sabia de nada e que foi alguém que baixou e ele não viu!

POIS É UM PAÍS QUE ELEGEU COLLOR COMO PRESIDENTE, QUE TAMBÉM PENSA QUE O TIROU DA PRESIDÊNCIA. COLOCOU ELE DE VOLTA LÁ NO SENADO!

AINDA FICO A ME PERGUNTAR: SE UM TAL ADVOGADO QUE DEFENDE A PIRATARIA FOSSE PRESIDENTE, COMO SERIA O PAÍS?
DEIXA, FALAREI SOBRE ELE DEPOIS!

VENHAMOS E CONVENHAMOS, SEMPRE FALEI QUE O AI-5 POSSUI ERROS, MAS QUE A INTERNET DEIXARIA DE SER TERRA DE NINGUÉM, ISSO DEIXARIA.

POIS É, A LUTA CONTINUA COMPANHEIROS!

Créditos das imagens:
Imagen 1
Imagen 2

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

PETIÇÃO QUE ESTÁ SENDO ASSINADA


ABAIXO A PETIÇÃO QUE OS INTERNALTAS ESTÃO ASSINANDO NA INTERNET.


EM AMARELO: PONTOS SEM NOÇÃO.



ESTA PETIÇÂO AGORA É DIRECIONADA A CAMARA DOS DEPUTADOS - Na noite de 09/07 o Senado aprovou o projeto de forma velada, pegando a todos nós de surpresa. Desta forma temos de dar uma resposta á altura coletando o máximo de assinaturas possível dentre outras ações que estão sendo desenvolvidas. Não podemos desistir de exercer nosso direito á democracia.

To: Senado Brasileiro

EM DEFESA DA LIBERDADE E DO PROGRESSO DO CONHECIMENTO NA INTERNET BRASILEIRA

A Internet ampliou de forma inédita a comunicação humana, permitindo um avanço planetário na maneira de produzir, distribuir e consumir conhecimento, seja ele escrito, imagético ou sonoro. Construída colaborativamente, a rede é uma das maiores expressões da diversidade cultural e da criatividade social do século XX. Descentralizada, a Internet baseia-se na interatividade e na possibilidade de todos tornarem-se produtores e não apenas consumidores de informação, como impera ainda na era das mídias de massa. Na Internet, a liberdade de criação de conteúdos alimenta, e é alimentada, pela liberdade de criação de novos formatos midiáticos, de novos programas, de novas tecnologias, de novas redes sociais. A liberdade é a base da criação do conhecimento. E ela está na base do desenvolvimento e da sobrevivência da Internet.

A Internet é uma rede de redes, sempre em construção e coletiva. Ela é o palco de uma nova cultura humanista que coloca, pela primeira vez, a humanidade perante ela mesma ao oferecer oportunidades reais de comunicação entre os povos. E não falamos do futuro. Estamos falando do presente. Uma realidade com desigualdades regionais, mas planetária em seu crescimento.

O uso dos computadores e das redes são hoje incontornáveis, oferecendo oportunidades de trabalho, de educação e de lazer a milhares de brasileiros. Vejam o impacto das redes sociais, dos software livres, do e-mail, da Web, dos fóruns de discussão, dos telefones celulares cada vez mais integrados à Internet. O que vemos na rede é, efetivamente, troca, colaboração, sociabilidade, produção de informação, ebulição cultural. A Internet requalificou as práticas colaborativas, reunificou as artes e as ciências, superando uma divisão erguida no mundo mecânico da era industrial. A Internet representa, ainda que sempre em potência, a mais nova expressão da liberdade humana.

E nós brasileiros sabemos muito bem disso. A Internet oferece uma oportunidade ímpar a países periféricos e emergentes na nova sociedade da informação. Mesmo com todas as desigualdades sociais, nós, brasileiros, somo usuários criativos e expressivos na rede. Basta ver os números (IBOPE/NetRatikng): somos mais de 22 milhões de usuários, em crescimento a cada mês; somos os usuários que mais ficam on-line no mundo: mais de 22h em média por mês. E notem que as categorias que mais crescem são, justamente, "Educação e Carreira", ou seja, acesso à sites educacionais e profissionais. Devemos assim, estimular o uso e a democratização da Internet no Brasil. Necessitamos fazer crescer a rede, e não travá-la. Precisamos dar acesso a todos os brasileiros e estimulá-los a produzir conhecimento, cultura, e com isso poder melhorar suas condições de existência.

Um projeto de Lei do Senado brasileiro quer bloquear as práticas criativas e atacar a Internet, enrijecendo todas as convenções do direito autoral. O Substitutivo do Senador Eduardo Azeredo quer bloquear o uso de redes P2P, quer liquidar com o avanço das redes de conexão abertas (Wi-Fi) e quer exigir que todos os provedores de acesso à Internet se tornem delatores de seus usuários, colocando cada um como provável criminoso. É o reino da suspeita, do medo e da quebra da neutralidade da rede. Caso o projeto Substitutivo do Senador Azeredo seja aprovado, milhares de internautas serão transformados, de um dia para outro, em criminosos. Dezenas de atividades criativas serão consideradas criminosas pelo artigo 285-B do projeto em questão. Esse projeto é uma séria ameaça à diversidade da rede, às possibilidades recombinantes, além de instaurar o medo e a vigilância.

Se, como diz o projeto de lei, é crime "obter ou transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular, quando exigida", não podemos mais fazer nada na rede. O simples ato de acessar um site já seria um crime por "cópia sem pedir autorização" na memória "viva" (RAM) temporária do computador. Deveríamos considerar todos os browsers ilegais por criarem caches de páginas sem pedir autorização, e sem mesmo avisar aos mais comum dos usuários que eles estão copiando. Citar um trecho de uma matéria de um jornal ou outra publicação on-line em um blog, também seria crime. O projeto, se aprovado, colocaria a prática do "blogging" na ilegalidade, bem como as máquinas de busca, já que elas copiam trechos de sites e blogs sem pedir autorização de ninguém!

Se formos aplicar uma lei como essa as universidades, teríamos que considerar a ciência como uma atividade criminosa já que ela progride ao "transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado", "sem pedir a autorização dos autores" (citamos, mas não pedimos autorização aos autores para citá-los). Se levarmos o projeto de lei a sério, devemos nos perguntar como poderíamos pensar, criar e difundir conhecimento sem sermos criminosos.

DESDE QUANDO CITAR UM AUTOR É CRIME? A LEI É CLARA: SE CITAR TRECHO DE UM AUTOR, DEVE COLOCAR OS DEVIDOS CRÉDITOS.

O conhecimento só se dá de forma coletiva e compartilhada. Todo conhecimento se produz coletivamente: estimulado pelos livros que lemos, pelas palestras que assistimos, pelas idéias que nos foram dadas por nossos professores e amigos... Como podemos criar algo que não tenha, de uma forma ou de outra, surgido ou sido transferido por algum "dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular"?

Defendemos a liberdade, a inteligência e a troca livre e responsável. Não defendemos o plágio, a cópia indevida ou o roubo de obras. Defendemos a necessidade de garantir a liberdade de troca, o crescimento da criatividade e a expansão do conhecimento no Brasil. Experiências com Software Livres e Creative Commons já demonstraram que isso é possível. Devemos estimular a colaboração e enriquecimento cultural, não o plágio, o roubo e a cópia improdutiva e estagnante. E a Internet é um importante instrumento nesse sentido. Mas esse projeto coloca tudo no mesmo saco. Uso criativo, com respeito ao outro, passa, na Internet, a ser considerado crime. Projetos como esses prestam um desserviço à sociedade e à cultura brasileiras, travam o desenvolvimento humano e colocam o país definitivamente para debaixo do tapete da história da sociedade da informação no século XXI.
Por estas razões nós, abaixo assinados, pesquisadores e professores universitários apelamos aos congressistas brasileiros que rejeitem o projeto Substitutivo do Senador Eduardo Azeredo ao projeto de Lei da Câmara 89/2003, e Projetos de Lei do Senado n. 137/2000, e n. 76/2000, pois atenta contra a liberdade, a criatividade, a privacidade e a disseminação de conhecimento na Internet brasileira.

PESSOAL, VOCÊS LÊEM ISSO ANTES DE ASSINAR?

ACREDITO QUE A MAIORIA ASSINA SEM NEM LER O PRIMEIRO PARÁGRAFO. MOTIVADOS POR RAIVA DE FULANO OU BELTRANO.


QUANTA CONTRADIÇÃO!


Vejo que as pessoas são motivadas a assinar tudo sem ler antes. O texto não defende hora nenhuma o compartilhamento de material protegido por copyrigth. Pelo contrário: Defendemos a liberdade, a inteligência e a troca livre e responsável. Não defendemos o plágio, a cópia indevida ou o roubo de obras.

Como uma petição feita com contradições será levada à sério?


ESSA PETIÇÃO FOI FEITA PELOS TRÊS QUE ASSINAM ABAIXO?

E NENHUM É ADVOGADO?

E AINDA NÃ TEM NENHUMA LEI SENDO CITADA.


André Lemos, Prof. Associado da Faculdade de Comunicação da UFBA, Pesquisador 1 do CNPq.

Sérgio Amadeu da Silveira, Prof. do Mestrado da Faculdade Cásper Líbero, ativista do software livre.

João Carlos Rebello Caribé, Publicitário e Consultor de Negócios em Midias Sociais


Link da petição.

Obs.: Forneci o link e o devidos créditos para depois não acusado de copiar algo indevidamente. MEDA!!!


APRENDAM QUE NO BRASIL, DEFINITIVAMENTE, A VOZ DO POVO DEIXOU DE SER A VOZ DE DEUS HÁ MUITO TEMPO!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Lei de crimes digitais pode sair até o fim do ano (O MAIS COMENTADO NO ORKUT)

por Felipe Dreher
03/08/2009


O deputado federal Júlio Semeghini fala em projeto complementar para ajustar pontos alterados no documento original

Ao que tudo indica, o Projeto de Lei sobre crimes eletrônicos (PL 84/1999) poderá - definitivamente - entrar em vigor a partir do próximo ano. Depois de uma década de discussões na esfera política, o assunto, que foi aprovado pelo Senado em 2008, espera uma definição na Câmara. O deputado federal Júlio Semeghini (PSDB) acredita que o tópico pode ser sancionado até o fim deste ano.

Segundo o político, uma parte da lei encaminhada pelos senadores poderá ser aprovada pela casa e passar diretamente para aprovação do presidente da República. "Outro PL, que irá completar alguns pontos alterados, seria encaminhado em regime de urgência na Câmara e depois no Senado e ambas ir para aprovação e sanção do presidente até o final do ano", projeta Semeghini

Mas todo esse trâmite vem gerando desgastes. José Henrique Portugal, assessor técnico do senador Eduardo Azeredo, recorda que o projeto foi aprovado na casa em julho do ano passado com 23 emendas feitas pelo líder do governo da época, o senador Aloísio Mercadante.

"A Câmara colocou o assunto em regime de urgência e havia um grande consenso", comenta. Mas, segundo Portugal, o poder executivo aceitou discussões que desvirtuaram a questão e isso travou o processo. "Se o governo parar de se omitir e deixar correr o acordo feito no senado, a coisa sai", avalia o assessor, que representou Azeredo em um debate sobre crimes digitais na segunda-feira (03/08), em São Paulo.

"Não se trata de um novo projeto que substitui o atual", explica Semeghini, dizendo que o modelo atual precisa de algumas alterações. Segundo o deputado, um esforço conjunto entre Câmara e Senado poderia aprovar a medida em três ou quatro meses partindo para sanção do presidente Lula. Basta aguardar para ver. Tanto na visão de Portugal quanto de Semeghini, a crise política vivida no senado federal atrasa ainda mais o processo.

Link da notícia.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

PIRATARIA NA NET, MENOS UM!

APCM solicita a retirada de um dos maiores sites de fórum “pirata” do País


No último dia 11 a APCM, por meio do seu Dpto de Internet, solicitou a retirada do site ISLIFECORP da internet. A suspensão ocorreu de fato no final do dia de ontem quando foram excluídos todos os conteúdos protegidos por direitos autorais do site e postada a mensagem A APCM entrou em contato com nosso servidor e fomos basicamente convidados a nos retirar, vamos ver o que pode ser feito para resolver isso. Sabíamos que isso era passível de acontecer, agora é lidar com o ocorrido.”
O site funcionava desde 2006 como um fórum e sua principal atividade era a postagem de conteúdos ilegais para download, em especial séries. Para usufruir das obras era necessário ter um cadastro, que variava de usuários “básicos” (com isenção de pagamentos) e “avançados” (com pagamento de taxa mensal), os pagantes tinham regalias como por exemplo links exclusivos).
Para o Coordenador de Antipirataria na Internet da APCM, Bruno Tarelov, o fato teve extrema importância no combate à pirataria: “Essa foi uma importante atuação, pois demonstra que cada vez mais está se estabelecendo um ótimo relacionamento com nossos ISPs (Internet Service Providers), onde a cooperação é cada vez mais rápida e eficiente.”, finaliza.


AGORA ME FALEM SINCERAMENTE:

ESSE SITE NÃO DISTRIBUIA CONTEÚDO PIRATA E AINDA COBRAVA?
CLARO QUE SIM!
NEGUINHO LÁ, O DONOS E SEUS MODERADORES OU COLABORADORES OU BANDIDOS, ESTAVAM FAZENDO CARIDADE (COMPARTILHAMENTO)?


Link do site fora do dar ai!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

VOCÊ SABE O QUE É SMD, SMDV-1 E SMDV-2?



Após alguns anos de intensas pesquisas, desenvolveu-se um conceito novo de reprodução musical, chamado Semi Metalic Disc (SMD), que com uma nova tecnologia, abordagem inovadora, criativa e rentável, reduziu o preço de comercialização de um Compact-Disc (CD) em quase 80%.
Com mudanças simples do padrão visual e garantia da qualidade da obra, aliadas a este método inovador de semi-metalização, o SMD visa disponibilizar a música à todos os cidadãos comuns por um preço justo. Sabemos que essas mudanças representam uma verdadeira revolução cultural. Tanto artistas independentes, como artistas de gravadoras e de selos fonográficos poderão ter seus discos prensados neste novo formato. O SMD preserva todos os direitos autorais.
O SMD (Semi Metalic Disc) é uma mídia 100% brasileira, e vem sendo um grande aliado na luta contra a pirataria no Brasil.
PRODUÇÃO

Os custos de produção do SMD são mais baixos, com descontos progressivos, permitindo que novos talentos sem patrocínios tenham suas obras lançadas no mercado. A fabricação do SMD é em média 30% mais barata que a do CD. Os SMDs são confeccionados nas mesmas fábricas dos CDs e tocam em qualquer aparelho, embora sua técnica de reprodução seja diferente da utilizada atualmente nos CDs.
As embalagens de acrílico foram substituídas por uma mais econômica e moderna - inquebrável, em papel cartão especial, com fechamento que facilita o armazenamento e garante a integridade da mídia. A ficha técnica e demais créditos podem ser impressos na própria capa, encarte, na revista ou no rótulo do SMD. A capacidade do SMD é de até 60 minutos de áudio (16/18 músicas).
Os SMDs podem ser produzidos em diversas cores e formatos, o que possibilita a utilização do produto em campanhas publicitárias ou que visem um público específico. Aliado a tecnologia, o objetivo do SMD é assegurar um preço baixo ao consumidor final, o que inibe o interesse do pirata e garante um maior volume de vendas para o artista.

COMERCIALIZAÇÃO

Hoje, nos pontos de venda, o preço médio de um CD é R$ 19,00, fato este que impõe ao lojista uma margem de lucro inferior a 5%. Um pirata, por sua vez, sem qualquer custo, alheio ao pagamento de todo e qualquer tributo, vende um CD a R$ 5,00, com margem de lucro superior a 60%. Inviabilizando quase que totalmente a venda legal do CD. A lucratividade do lojista na venda do formato SMD é de 20%, mesmo preservando todos os diretos junto à pirâmide envolvida no processo de produção, fabricação, divulgação e comercialização.
O preço do SMD é impresso na capa, possuindo um preço fixo de comercialização, de forma que possa garantir o cunho social de combate à pirataria e acesso à cultura.


TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO


O artista tem a opção de produzir apenas o SMD, com tiragem mínima de 1.000 SMDs, que são vendidos à R$ 5,00. Ou pode optar pela Revista SMD (revista + SMD), com tiragem mínima de 1.000 Revistas SMD, que são vendidas à R$ 6,00 (na revista o artista pode inserir sua biografia, release, letras das músicas, patrocinadores, contatos, etc).
Se o artista quiser que seu trabalho seja distribuído nas bancas, a tiragem mínima é de 20.000 exemplares. Ele pode fazer também um número menor de Revistas SMD (1.000 exemplares por exemplo), e comercializá-las em seus shows, na divulgação do seu trabalho nas rádios, tvs e imprensa escrita. A distribuição do produto pode ser feita também pelas vias usuais (lojas de música e varejo), telemarketing, e-commerce, garantindo ao artista maior exposição da sua música.


VENDA


Os SMDs podem ser vendidos via internet pelo artista, em seu site oficial. O produto pode ser enviado como carta comercial simples, veja:

01 SMD (R$ 5,00) + postagem (R$ 0,80) = R$ 5,80
01 Revista SMD (R$ 6,00) + postagem (R$ 1,45) = R$ 7,45

SMDV-1

O SMDV-1 (Semi Metalic Disc Video) possui o mesmo formato, a mesma qualidade, as mesmas características técnicas de mídia para reprodução de DVDs. Um dos testes, que chamamos de SMDV-1, sua capacidade de armazenamento pode superar 1h30m (uma hora e trinta minutos) de duração, dependendo do conteúdo gravado, sem perder a qualidade de vídeo e áudio do produto. No rótulo do SMDV-1 a arte pode ser feita de várias maneiras, em alguns discos, a ficha técnica é colocada na parte transparente do disco, em outros, o artista pode optar por utilizar todo o rótulo com as informações, ou ainda, inserir nele apenas a arte do disco.

O SMDV-1 toca em qualquer aparelho de DVD, e é comercializado a R$ 10,00 (Dez Reais). O SMDV-1 torna acessível ao público a compra de títulos originais de shows, clipes, make in off, palestras, etc.

SMDV-2


O SMDV-2 (Semi Metalic Disc Video) possui o mesmo formato, a mesma qualidade, as mesmas características técnicas de mídia para reprodução de DVDs. Neste teste, chamado SMDV-2, sua capacidade de armazenamento superou mais de 3 horas (três horas) dependendo do conteúdo gravado, sem perder a qualidade de vídeo e áudio do produto. O produto SMDV-2 é semi-metalizado dos dois lados, contendo LADO A e LADO B. A ficha técnica fica na parte transparente do produto.

O SMDV-2 torna acessível ao público a compra de títulos originais de filmes e shows. O SMDV-2 toca em qualquer aparelho de DVD, e é comercializado a R$ 15,00 (Quinze Reais).


AGORA ME FALEM: QUAL O MOTIVO PARA TANTA PIRATARIA SE O ARTISTA USAR O FORMATO?

SIMPLES: Continuação alegando que música e filme é cultura e deve ser de graça.


terça-feira, 11 de agosto de 2009

SEJAM BEM VINDOS!


Ao pessoal que está chegando agora do GRUPO DE LOCADORAS, quero desejar Boas Vindas.
Fico feliz por aceitarem e receberem tão bem o BLOG.

O blog está sendo feito principalmente pensando em vocês e nós colecionadores de DVDs originais. Ah e também é claro, nas pessoas que não concodam com esse câncer que é a PIRATARIA ou COMPARTILHAMENTO.

Movimentos a favor por ai existe muitos, Blogs e sites também. O meu acredito é o primeiro a lutar contra isso tudo.

Tenho recebido afrontas, mas acredito que com a ajuda da maioria que tem me apoiado, conseguiremos chegar ao nosso objetivo.

Agradeço de coração a todos.

Um agraecimento em especial ao Karam por ter repassado um e-mail de um amigo.

Ass.: Ana Célia.

QUER DENUNCIAR UM BLOG? (PARTE 1)

Os links abaixo levam você a denunciar o Blog com conteúdo ilegal:


Para BLOGS feitos no Blogspot:

LINK

Passo a passo como denunciar.
Click na imagem para visualizar em tamanho maior.


É só seguir os links marcados em vermelho:




Você preenche o campo abaixo e envia para os administradores do BLOGSPOT.




Pronto são somente 5 passos, garanto que não gasta nem 3 minutos para denucniar o BLOG.

Vale lembrar que só é válido para blogs do BLOGSPOT.

Vamos testar com esse BLOG e veremos o que acontece. Quanto mais gente denunciar, mais rápido será excluido.


LINK do 1º BLOG




PS.: Quem denunciar comenta ai.

domingo, 9 de agosto de 2009

É ROUBO OU NÃO É?


Uma vizinha, a Dona Efigênia da Silva uma senhora com 66 anos de idade, foi levada à delegacia semana passada. Abismada com o acontecimento, por saber que ela nunca tinha feito nada que desabonasse sua conduta, fui saber o que havia acorrido. Ao perguntar a uma outra vizinha, Dona Carmen, fico sabendo que a Dona Efigênica havia sido levada à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o "roubo" de um quilo de Bacalhau num Supermercado de grande porte aqui no meu estado.
Não satisfeita das poucas informações a mim prestadas, fui procurar saber melhor o caso na delegacia juntamente com a filha da vizinha, Dona Carmen.
Chegando lá o policial que nos atendeu informou que a Dona Efigênia havia entrado no Supermercado e pedido 5 kg de Bacalhau, o atendente prontamente pegou o Bacalhau, pesou, embrulhou e entregou a ela, mas ainda não satisfeita, colocou na sacola que levava 2 garrafas de leite de coco, acredito que para fazer bacalhau ao coco. Satisfeita com as compras, Dona Efigênia saiu da Supermercado SEM PAGAR por nada!
Na delegacia, ao delegado escutei a Dona Efigênia falar que era direito dela, pois o neto havia informado que temos direito a EDUCAÇÃO, SAÚDE E ALIMENTAÇÃO. Que como na internet, podemos pegar coisas das pessoas, como CDs e DVDs sem pagar nada, por serem cultura e estão inclusos em EDUCAÇÃO. Logo o que ela furtou está incluso, claro, em ALIMENTAÇÃO. Levando a isso mesmo pessoal, a pegarmos sem pagar pelos que temos direito, como direito básico do cidadão.

No momento que ouvi a Dona Efigênia falar, concordei com ela, pois essa realmente é a cultura do internauta ou do pirata ou da nossa geração alienada pelo mais fácil, rápido e sem custos.

Ai pergunto:
ELA TÁ ERRADA?
DEVE SER PRESA POR ISSO?
ELA REALMENTE NÃO TERIA DINHEIRO PARA PAGAR?

Todas as perguntas são rapidamente respondíveis. Moralmente quando nós escutamos isso dizemos logo: ELA ROUBOU, POIS ENTOU NUMA LOJA E PEGOU O QUE NÃO É DELA.
Verdade, isso é chamado de roubo!

O delegado exclareceu tudo a senhorinha e a liberou em seguida.

Agora me dirijo a você que está lendo ai essa estória, não acha que você está fazendo o mesmo que ela? (não todos que lêem, claro)

Está sim! Mas de forma diferente.

Você está pegando algo de alguém, sem pagar o custo. Mas com uma diferença: escondido por trás de seu computador, alegando estar protegido por leis e pela consciência de que o nosso país só tem político ladrão e pegar mais uma pouco também não é nada em relação ao que eles roubam ou que tem direito de ouvir e depois decidir se compra ou não o original ou que o original é muito caro.

É o pensamento do:
Se os políticos podem eu também posso!

Se é caro, vamos pegar o sem custo!

Os que trabalharam para a difundir a cultura não precisa de dinheiro, já são ricos!


VOCÊ LEU ATÉ AQUI, DEVE ESTAR PENSANDO: QUE ABSURDO OU QUE COMPARAÇÃO MAIS IDIOTA, POIS SÃO PRODUTOS DIFERENTES.

Enganasse caro leitor. Roubo é roubo, pode ser R$ 1.000.000,00, um arquivo em MP3 ou um filme em AVI ou RMVB. É roubo do mesmo jeito!

Ahhh, mas compartilhar não é roubar, É CARIDADE!

Então você por ser tão caridoso assim e vai para o céu por isso, compartilha mais coisas suas. Tipo: divide seu salário no final do mês com algum catador de papelão que batalha debaixo de sol quente para ganhar centavos no fim do dia e nem um computador tem para baixar as músicas ou quem sabe nem um rádio possui para trabalhar mais feliz. Então compra um ipod para ele. FAÇA ESSA CARIDADE, SEU CARIDOSO COMPARTILHADOR!

Garanto que você se sentirá muito bem!


PS.: Comentários com palavras de baixo calão serão apagados. E não esqueça, não ofende nem um pouco escreverem assim e eu apagar depois. Garanto: fico é feliz por apagar comentários tão sem opinião ou pensamento!

OBRIGADA PELOS QUE POSTAM EDUCADAMENTE.

sábado, 8 de agosto de 2009

ENTREVISTA COM TÂNIA LIMA DA UBV

Leia a entrevista feita pelo Blog do JOTACÊ, um excelente blog para quem coleciona DVDs.














Foto da sujeita Diretora, Tânia.

Tânia Lima é Diretora Executiva da União Brasileira de Vídeo, que falou sobre pirataria, locação, mercado de venda direta, importância dos colecionadores e a polêmica campanha contra a pirataria em DVDs originais.


Abaixo a entrevista, gentilmente concedida através de e-mail:


BJC -A UBV é uma entidade muito importante para o mercado de Home Vídeo no Brasil e para todas as empresas que fazem parte dele. Como ela está vendo a queda no faturamento do mercado de locação, apesar do aumento significativo de players de DVD nos lares dos brasileiros nos últimos anos? Para a UBV, qual a causa deste efeito?

Tânia Lima – A UBV e suas associadas sempre ficam muito atentas a qualquer movimento de mercado, principalmente quando se trata de locadoras, porque faz parte da nossa história a parceria constante com as mesmas.

A retração das vendas para o mercado de locação é resultado de muitos fatores. Se pudéssemos enumerar ou priorizar eu diria que três fatores foram decisivos para acentuar a queda das locações:

1. Pirataria

2. Falta de tempo dos consumidores (hoje o que existe de mais precioso é o tempo das pessoas – principalmente o tempo livre – e este está escasso).

3. Várias formas alternativas de entretenimento à disposição do consumidor (aumento da penetração da internet, futebol na TV, crescimento da base de assinantes da TV por assinatura, cinema, bares, restaurantes, baladas, etc).


BJC - Com o mercado de rental em declínio e a pirataria desenfreada cada vez mais colaborando para que a situação do Home Video piore no nosso país, como a UBV se relaciona com o mercado para venda direta e qual a importância dos colecionadores (únicos interessados em um produto original e de qualidade) neste mercado?

Tânia Lima – Enquanto crescia a venda de players de DVD e com o desenvolvimento e incremento da internet, na mesma proporção crescia a pirataria e acabamos por ser vítimas da própria tecnologia da qual dependemos tanto. No passado uma fita pirata de VHS para ter uma qualidade razoável demorava duas horas para ser reproduzida no “back to back”. Se fosse copiada em hi-speed, a qualidade ficava ainda muito pior. As fitas piratas só existiam dentro de poucas locadoras. Com o DVD, a reprodução é absurdamente rápida, e a disponibilidade mais absurda ainda, uma vez que os ambulantes estão em cada esquina, quando não, em frente às locadoras.

Neste período também, digamos que de 2007 prá cá, o aumento de consumidores que compram e colecionam DVDs aumentou e muito. Esta conclusão vem dos próprios números de mercado, uma vez que acompanhamos mensalmente as vendas para locadoras (rental) e as vendas para os consumidores (sell through, ou sellthru). Isto também é uma mudança de perfil e hábitos de consumo. Muitos consumidores passaram a ser colecionadores fiéis.


BJC - Em outros países o produto original é tratado como diferencial de mercado e muito valorizado pelas produtoras. Como uma atitude semelhante pode ajudar o mercado de Home Vídeo no Brasil? E como a UBV pode colaborar com isso?

Tânia Lima – O produto original tem forte apelo pelo conteúdo diferenciado com extras e pela própria apresentação e acabamento da mídia, com estampa no DVD, rótulo, informações, fotos, etc.

As distribuidoras, dentro das janelas específicas, disponibilizam seus produtos primeiro para as locadoras e posteriormente para o consumidor final, com políticas comerciais diferenciadas.

O que não podemos esquecer é o fator cultural, onde muitos consumidores infelizmente preferem ter uma vantagem indevida (compra de produtos na pirataria) do que um beneficio diferenciado (produto original). O trabalho da UBV é ajudar a conscientizar a população.

Entendemos que o Blu-Ray é e será um forte aliado na redução expressiva da pirataria, uma vez que esta mídia impede a reprodução dos produtos. A UBV quer divulgar e disseminar esta nova tecnologia o mais rápido possível, seja através de parcerias, comunicação ou qualquer outra forma de colaboração na divulgação do novo formato.

Ao mesmo tempo, o aumento do parque de aparelhos de televisão de maior qualidade em todos os segmentos da sociedade poderá desincentivar o consumo de produtos piratas que tem baixa qualidade de som e imagem.


BJC - A UBV sempre combateu a pirataria e os produtos não legalizados (atitude que também é apoiada pelos colecionadores). Mas o que a entidade tem feito para fiscalizar e controlar a qualidade dos produtos originais no país (por exemplo: formatos de tela mutilados, ausência de legendas nos extras e descontinuidade no lançamento de séries)?

Tânia Lima – Aproveitamos esta entrevista para esclarecer que não é função da UBV fiscalizar a pirataria. Nós auxiliamos no combate com serviços de informações e denúncias. Não temos poder de polícia para fiscalizar, apreender mercadorias ou prender pessoas. Temos canais de denúncias – pelo próprio site www.ubv.org.br e pelo 0800-113941. Repassamos estas informações à APCM – Associação Anti-pirataria Cinema e Música, entidade responsável pelas ações legais visando a repressão da pirataria junto às autoridades competentes.

Em essência a UBV faz um trabalho político, com acompanhamento de leis, frequentes visitas à Brasília, ao CNCP – Conselho Nacional de Combate à Pirataria, no Ministério da Justiça, prefeituras e todas as autoridades que possam, estas sim, cumprir seu dever legal de reprimir e combater à pirataria.

Quanto a qualidade e formato dos produtos, quando alguma reclamação eventualmente aparece, repassamos todas as opiniões, protestos, contrariedades e sugestões dos consumidores que nos procuram às respectivas distribuidoras, que tem tido um papel pro-ativo na solução de problemas, que são pontuais e em quantidade inexpressiva.

Vale ressaltar que no caso de séries, muitas foram descontinuadas em função do alto preço de registro de Condecine. As séries de TV têm vendas limitadas, e as vezes com o número crescente de temporadas, as vendas podem reduzir em relação às primeiras lançadas. Como a Condecine registro (Tributo pago à Ancine) das séries são cobradas “por capítulo”, isso na maioria das vezes inviabiliza a continuidade de comercialização, quando o nível de vendas fica menor. É o mesmo que acontece com a renovação de catálogo. Um produto de catálogo deve ter a Condecine (registro) renovada depois de 05 (cinco) anos e então é cobrada a mesma tributação de um lançamento. Ou seja, muitos produtos deixam de ser comercializados, o que abre mais uma porta para a pirataria. Neste caso a tributação da Ancine é mais um fator de exclusão do consumidor brasileiro de filmes de nicho, clássicos e catálogos, tudo a favorecer o pirata. Para a locadora, o catálogo também é uma fonte interessante de receita que com o tempo foi sendo pulverizada pelo modelo perverso de tributação.


BJC - A campanha contra os DVDs piratas inserida em produtos originais é muito polêmica entre os colecionadores brasileiros. Qual foi a intenção da UBV em vincular tal campanha, para um público que já é esclarecido e que valoriza o original?

Tânia Lima – A polemização foi fundamental para a divulgação da campanha. Tudo o que é morno é morto, não marca, é esquecido.

O público de DVDs que consome produtos originais, muitas vezes também consome produtos piratas, isto é fato, mas o que deve ser ressaltado é que o projeto não foi desenvolvido tendo como escopo apenas a inserção dos filmes nos DVDs. A campanha foi altamente divulgada nas salas de cinema de todo o país através de uma ótima parceria que tivemos com a FAC – Fórum do Audiovisual e Cinema, que teve um empenho fortíssimo na divulgação. Tivemos também parceria com as TVs, aberta e a cabo. Enfim, a divulgação foi ampla para atingir ao maior número de consumidores possíveis.


BJC - A entidade já pensa em alguma outra campanha ou forma de valorizar o produto orginal no país? Como será?

Tânia Lima – Já temos uma campanha em vigor desde o final do ano passado, que é o Video Legal, que está fortalecendo a cada mês. Começamos com um trabalho de valorização das locadoras legais, onde as distribuidoras participantes da campanha oferecem benefícios únicos e exclusivos à estas lojas. Em paralelo são criados concursos e premiações aos consumidores que utilizam as mesmas lojas. Hoje temos aproximadamente 1.600 locadoras participantes do programa e a tendência é que as distribuidoras invistam cada vez mais nestas lojas que só trabalham com produtos originais e também desenvolvam benefícios para os consumidores que alugam ou compram produtos destas lojas.

Todas as ações podem ser acompanhadas através do site www.videolegal.org.br. No site também divulgamos os lançamentos do mês em rental e sellthru, os mais procurados, trailers dos produtos, notícias do setor, e todos os produtos disponibilizados em Blu-Ray.



ESSA TÂNIA É MUITO SEM NOÇÃO, NEM DA CADEIRA SAI E SÓ FALA BABOSEIRA.

SÓ FALTOU ESCLARECER MELHOR ISSO:

A UBV SERVE PARA QUE MESMO?


Link para o JOTACÊ, vale a pena uma olhada.


PS.: COMENTAREI SOBRE CADA PERGUNTA RESPONDIDA POR ELA NA SEGUNDA-FEIRA.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sony combate a pirataria no PSP com atualizações


A Sony está lutando contra a pirataria no PSP - e parece estar finalmente ganhando. Jogos mais recentes, como o G.I.Joe: The Rise of Cobra e Armored Core 3, estão demandando a atualização do sistema operacional oficial do videogame (a XMB). Ou seja, as "custom firmwares" (ou CFW) não conseguem rodar os games mais recentes.
A Firmware oficial mais nova do PSP no Japão, a 5.55, está sendo exigida inclusive em títulos ocidentais, como o game dos G.I. Joe. Isso, é claro, pode ser solucionado com a instalação da atualização que vem junto com a versão UMD (o disquinho de formato proprietário da Sony).
Até o momento, hackers só conseguiram desbloquear a Firmware 5.0, então os novos jogos só podem ser rodados em PSP travados. Se confirmada a tendência nos futuros lançamentos como Gran Turismo, será uma vitória da Sony contra a pirataria e um grande incentivo para as produtoras continuarem produzindo para o portátil.

Fonte: EBand 05/08/09


Como não entendo muito de GAMES, mas garanto q vou me interessar mais. Postei só por desencardo de consciência e ver que é importante para combater a pirataria.

Mas vamos ver até quando isso vai chegar!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Operação no centro de SP apreende 2T de produtos piratas

Uma operação da Delegacia Antipirataria da Polícia Civil apreendeu nesta terça-feira aproximadamente duas toneladas de produtos piratas na região da Rua 25 de Março, no centro de São Paulo. Em algumas mercadorias, os falsificadores até colocaram etiquetas com a frase: Parabéns, você adquiriu um produto 100% original. Foram apreendidos CDs, DVDs, camisetas, bolsas, bonés, tocadores de MP3 e aparelhos conhecidos como MP10, câmera fotográficas e aparelhos de MP3. De acordo com a polícia, 10 pessoas foram presas para prestar esclarecimentos.


Fonte: O Globo 04/08/09

Indústria fonográfica briga pelo fim da tributação

Comissão Especial analisa proposta de isenção de impostos para CDs e DVDs nesta quarta-feira, 5, em Brasília. Caso seja aprovada, ela pode levar a uma redução de 30% sobre o preço final
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 98/07 - que pode baixar o preço de CDs e DVDs para o consumidor final - vai ser analisada nesta quarta-feira, 5, pela Comissão Especial de Fonogramas e Videogramas, composta por 18 deputados, em Brasília. Se passar pela Comissão, o texto segue para votação no plenário da Câmara e, depois, do Senado.
Segundo o deputado Otavio Leite (PSDB/RJ), responsável pela proposta, caso aprovada, ela poderá levar a uma redução de 30% sobre o preço final de CDs e DVDs. A ideia é reagir à "crise provocada pela pirataria e pelo advento da internet", contou Leite ao Meio & Mensagem. Ele acredita ainda que a isenção total de impostos - que já existe para livros, por exemplo - trará benefícios para os usuários de celular interessados em baixar ringtones e também para quem baixa músicas na web. "A não tributação ajuda a formalizar a venda de música na internet", comenta.
Fonte: Meio e Mensagem 03/07/09



CONTEÚDO PUBLICADO PELO SITE DA UBV, ACHO QUE SE ENGANARAM NA DATA. POIS ESTÁ COMO JULHO E SÓ FOI PUBLICADO NO DIA 05/08/2009.


  • AGORA PERGUNTO: SE OS PREÇOS REALMENTE BAIXAREM, QUAL SERÁ A DESCULPA PARA COMPRAR OS PIRATAS?
  • SE ACHAM QUE UM CD É CARO POR R$ 19,90 (preço médio), BAIXANDO UNS 30% ELE FICARIA EM TORNO DE R$ 14,00 E O DVD PARA UMA LOCADORA QUE GIRA EM TORNO DE R$ 109,00, CAIRÁ PARA 76,00 EM MÉDIA.
  • COMO DIZEM: UM ASSALARIADO NÃO TEM DINHEIRO PARA COMPRAR CD OU UM DVD, ENTÃO PRA QUÊ SERVE AS RÁDIO? TEREMOS QUE FECHÁ-LAS TAMBÉM POR NÃO POSSUIREM OUVINTES?
  • E AS LOCADORAS QUE EM GRANDE MAIORIA FECHARAM AS PORTAS DEIXANDO MUITOS PAIS DE FAMÍLIA DESEMPREGADOS? GARANTO QUE MUITO UM ASSALARIADO TEM DINHEIRO PARA ALUGAR UM FILME A R$ 3,00, PREÇO MÉDIO NO PAÍS TODO. MAS PREFEREM COMPRAR O ILEGAL POR R$ 3,00 OU 5 POR R$ 10,00 (para o ilegal o dinheiro existe).
  • Os que mais reclamam a proibição baixar conteúdo na internet, alegam também a mesma coisa: NÃO TENHO DINHEIRO OU NÃO PAGO POR ALGO CARO, POIS É COMBRADO MUITO IMPOSTO SOBRE ELE. MAS VOCÊ TEM DINHEIRO PARA PAGAR NO FIM DO MÊS SUA BANDA LARGA, NÃO É?

PARA FICARMOS NO ERRO E VÍCIO, QUALQUER DESCULPA EXISTE!


DENUNCIE

Caros leitores, o blog foi feito com o intuito de expor nossas idéias sobre o assunto (pirataria), fazer denúncias e desabafos.

VENHO A INCENTIZA-LOS A POSTAR DENÚNCIAS FEITAS POR VCS MESMO, DE LOCAIS, SITES E ETC, Ñ NECESSITADO EXPOR O NOME, MAS A SITUAÇÃO E LOCAL (SE POSSÍVEL COM IMAGENS, VÍDEOS E/OU AUDIO).

VAMOS À LUTA, SITES CONTRA O AI-5 (que realmente possui algumas coisas absurdar) EXISTE AOS MONTES, PEDINDO A LIBERAÇÃO DE TODO E QUALQUER CONTEÚDO NA INTERNET, ALEGANDO DIREITO À CULTURA E LAZER E/OU DIREITO À PRIVACIDADE NA INTERNET.


VAMOS DISCUTIR ISSO, LOGO MAIS.


Participem enviando seu material para: somoscontraapirataria@hotmail.com

PIRATARIA



A pirataria moderna se refere à cópia, venda ou distribuição de material sem o pagamento dos direitos autoraiss, de marca e ainda de propriedade intelectual e de indústria - portanto, quer pela cópia de uma obra anterior (falsificação), quer pelo uso indevido de marca ou imagem, com infração deliberada à legislação que protege a propriedade artística, intelectual, comercial e/ou industrial.

A pirataria envolve os mais diversos produtos, desde roupas, utensílios domésticos, remédios, livros, softwares, Cds e DVDs, e qualquer outro tipo de produto que possa ser copiado.

O comércio, a exposição à venda, ou a distribuição de pirataria é uum crime no Brasil. A Lei 10.695, de 01 de Julho de 2003 altera partes do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 acrescentando ao artigo 184, §4º, que ressalva que a criação de uma cópia pelo copista para uso próprio e sem intuito de lucro, do material com direitos autorais, não constitui crime.

Cerca de 42% da população utiliza algum tipo de produto pirateado. Em pesquisa feita pela Fecomércio-Rio e Instituto Ipsos os produtos mais pirateados são os CDs, DVDs, óculos e relógio. O Conselho Nacional de Combate à Pirataria mantém um site atualizado com as principais ações para coibir esta modalidade de crime.

Como o Código Penal Brasileiro, em seu artigo 184, parágrafos 1,2 e 3 determina que deve haver o intuito de lucro (direto ou indireto), não comete pirataria aquele que compra ou faz download de arquivos para uso privado (assunto que abordarei depois). E o parágrafo quarto acrescentado pela Lei n° 10.695 ao artigo 184 do Código Penal Brasileiro, autoriza expressamente a cópia integral de obras intelectuais, ficando dispensada, pois, a “expressa autorização do titular".

No Brasil a pirataria fere a licença de copyright e contra ela existe Lei Anti-pirataria (10.695 de 01/03/2003 do Código de Processo Penal), que pune os responsáveis e dependendo dos casos a pena pode chegar a 4 (quatro) anos de reclusão de pena, e multa. Apesar disso, a pirataria é muito praticada no Brasil sendo responsável pela geração de um grande número de empregos informaisa. A Polícia Federal do Brasil mantém operações permanentes para coibir as diversas modalidades de pirataria.
Fonte: Wikipédia














DVDs pirata sendo comercializado em Brasília.



Será verdade que realmente é combatido?